De pés a pés, as duas apenas caminhavam pela noite fresca absortas em pensamentos, quase a mesma coisa e o mesmo cansaço... A brisa acariciava as peles, as mãos se afagavam, os sentimentos em aparente suspensão. Ambas estavam juntas e felizes-distantes, como havia muito pensavam se sentir.

Roçar de ombros e cotovelos e a mútua ignorância...

Súbito, a uma virou-se para a outra, indicou qualquer coisa com os olhos e, calada como toda a vida, livrou um leve sorriso de até, um beijo de adeus e um apertar de mão de nunca mais. Haviam chegado à rua C., era a hora de a uma ir pra casa e havia apenas um carro no asfalto.