Clara era nova demais para saber d’alguma coisa, embora já soubesse disso. Passou toda aquela manhã e toda a madrugada passada escrevendo e aguardando Carlos, mesmo sabendo que ele só viria na noite seguinte ou talvez até no outro — havia de se atrasar —, já deixara tudo pronto e até gastava o tempo relendo livros de outrora.

Jovem, um rosto repulsivo, embora de proporções perfeitas e até belo, ela se afogava no pouco passado que possuía e na verdade alguma que julgava conhecer. No caso do vir-a-ser, o telefone tocou.